A expressão “6 x 1” no contexto do futebol brasileiro refere-se a uma formação tática específica, conhecida como 6-1-3. Essa formação é uma variação do sistema defensivo, onde seis jogadores atuam na linha de defesa, um jogador atua como volante, e três jogadores formam o setor ofensivo. A formação 6-1-3 é utilizada principalmente por equipes que priorizam a solidez defensiva e a organização tática, buscando minimizar os espaços e dificultar a criação de oportunidades de gol pelo adversário.
No futebol brasileiro, essa formação tem sido adotada por alguns técnicos em momentos específicos de competições, como o Campeonato Brasileiro ou a Copa do Brasil.
Um exemplo recente de uso dessa formação foi pelo técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, em jogos onde a equipe precisava de maior segurança defensiva. A formação 6-1-3 permite que o time se feche bem na defesa, com os laterais recuando para ajudar na marcação, e o volante atuando como um escudo para proteger a zaga.
Outro exemplo é o técnico Dorival Júnior, do Fluminense, que também já utilizou essa formação em partidas importantes, como na Libertadores. A ideia é criar um bloco defensivo compacto, dificultando a vida dos atacantes adversários.
Essa formação pode ser vista como uma resposta tática a equipes que possuem um ataque forte e bem organizado. Ao adotar o 6-1-3, o time busca neutralizar as principais ameaças do adversário, focando na marcação e na recuperação de bola.
No entanto, a formação 6-1-3 também tem suas desvantagens. Com apenas três jogadores no ataque, a equipe pode ter dificuldades em criar chances de gol e em manter a posse de bola. Por isso, é comum que os técnicos que utilizam essa formação também façam ajustes táticos durante a partida, buscando um equilíbrio entre defesa e ataque.
Os próximos jogos do Campeonato Brasileiro podem trazer mais exemplos de equipes utilizando essa formação. Por exemplo, o Palmeiras enfrenta o São Paulo no dia 18 de abril, às 16h, no Allianz Parque. Já o Fluminense joga contra o Grêmio no dia 20 de abril, às 19h, no Maracanã.
Esses confrontos serão importantes para observar como os técnicos utilizam a formação 6-1-3 e como as equipes adversárias tentam contornar essa estratégia.
Além disso, é interessante acompanhar os jogadores que atuam nessa formação. No Palmeiras, por exemplo, o zagueiro Gustavo Gómez e o lateral-direito Marcos Rocha são peças fundamentais na linha de defesa. Já no Fluminense, o volante André e o zagueiro David Luiz são importantes para a organização defensiva.
Esses jogadores, juntamente com outros membros da equipe, são responsáveis por executar a formação 6-1-3 de maneira eficiente, buscando a vitória e a classificação em competições importantes.